A ideia inicial dá conta de que vamos à Chocolatão a fim de fazermos um filme que marque o encontro da câmera com os habitantes da localidade. As personagens serão construídas a partir deste encontro, fazendo com que o que valha seja a verdade dita na frente das lentes.
Com uma proposta bastante ousada, que dá autonomia ao som captado no ambiente - não necessariamente sincronizado com a imagem -, vamos à vila com a tarefa de captar a atmosfera de lá e trazer à tona os pensamentos e as consternações dos moradores sobre o futuro.
Queremos fazer um filme sobre a mudança que ocorrerá nas vidas destes moradores da vila que, em breve, morarão em outro lugar.
Está chegando a tão esperada hora de ligarmos a câmera e o microfone e adentrarmos na vila. As expectativas são enormes.
Em breve, mais comentários sobre o andamento do processo.
André Garcia, assistente de direção.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Por que abraçar um projeto?
Em um país com tantas diferenças sociais sou um dos poucos que teve a oportunidade de fazer um curso superior. Mais do que isso, sou um dos raros viventes que teve a oportunidade de escolher trabalhar com o que gosta, escolher como trabalhar e, hoje em dia, posso escolher com quem trabalhar.
Nesses três anos que tenho como profissional vários motivos me levaram a ingressar em um projeto (e vários outros pra não entrar, mas esses não convêm citar). Esse documentário é um pouco uma oportunidade de recomeçar, reavaliar uma carreira não tão longa assim. É a oportunidade de voltar a trabalhar em uma equipe com vontade de fazer um filme “porque o filme deve ser feito”, sem se preocupar com festivais, horário de exibição, etc. É a oportunidade de trabalhar com velhos e novos amigos, com o diretor que me deu minha primeira oportunidade de mostrar trabalho, de mostrar pessoas, lugares, sensações.
Tudo isso pra chegar à conclusão de que eu posso escolher a vida que quero ter. Escolhi ir para a Chocolatão retratar pessoas que não escolheram estar lá. Sexta-feira será um dia de contrastes: de um lado eu, do mesmo lado, eles.
Por Bruno Carvalho
Nesses três anos que tenho como profissional vários motivos me levaram a ingressar em um projeto (e vários outros pra não entrar, mas esses não convêm citar). Esse documentário é um pouco uma oportunidade de recomeçar, reavaliar uma carreira não tão longa assim. É a oportunidade de voltar a trabalhar em uma equipe com vontade de fazer um filme “porque o filme deve ser feito”, sem se preocupar com festivais, horário de exibição, etc. É a oportunidade de trabalhar com velhos e novos amigos, com o diretor que me deu minha primeira oportunidade de mostrar trabalho, de mostrar pessoas, lugares, sensações.
Tudo isso pra chegar à conclusão de que eu posso escolher a vida que quero ter. Escolhi ir para a Chocolatão retratar pessoas que não escolheram estar lá. Sexta-feira será um dia de contrastes: de um lado eu, do mesmo lado, eles.
Por Bruno Carvalho
Nos preparamos para a primeira diária...
Documentário: planejamos, pensamos, imaginamos, sabendo que seremos desafiados a cada momento pelo imprevisível. Isso é ótimo. Nesse filme, temos algumas pretensões. Com muita concentração e afinação na produção e valorização do trabalho criativo de equipe, buscamos uma história especial: tudo que implica a mudança de uma comunidade inteira, com sons e imagens muito livres, abertos a textos variados, material de montagem; confrontos éticos, buscas estéticas, articulação ousada da narrativa, olhar e escuta atentos, sutilezas... coisas pretendidas e imaginadas agora. Logo saberemos.
Por Guilherme Castro
Por Guilherme Castro
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